domingo, dezembro 14, 2014

Drummond e o amor

Como nos enganamos fugindo do amor!
Como o desconhecemos, talvez com receio de enfrentar sua espada coruscante, seu formidável poder de penetrar o sangue e nele imprimir uma orquídea de fogo e lágrimas.
Entretanto, ele chegou de manso e me envolveu em doçura e celestes amavios.
Não queimava, não siderava: sorria.
Carlos Drummond de Andrade, Reconhecimento do amor.

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domingo, dezembro 14, 2014

Drummond e o amor

Como nos enganamos fugindo do amor!
Como o desconhecemos, talvez com receio de enfrentar sua espada coruscante, seu formidável poder de penetrar o sangue e nele imprimir uma orquídea de fogo e lágrimas.
Entretanto, ele chegou de manso e me envolveu em doçura e celestes amavios.
Não queimava, não siderava: sorria.
Carlos Drummond de Andrade, Reconhecimento do amor.

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