segunda-feira, julho 29, 2013

Circulo do eterno retorno....



Nas voltas que dei e que fatalmente me levaram sempre ao círculo do eterno retorno... Não fujo dos outros! fujo de mim mesma, de como me forjei, do que busquei, onde coloquei meus desejos. O triste de tudo isto é ratificar a mediocridade do que se pensa Ser, em detrimento do ritmo frenético dos acontecimentos... Quantas frases/agressões ditas que são meras estratégias de fuga... Quantos silêncios, quando tudo o que há é vontade de expressar/viver...
Quantas décadas de intenso "investimento" na racionalidade quando "eu" só sou instinto, idílico, natureza: "sonhos de uma noite de verão"...
Para quê tanta literatura? ciência? niilismo? se o que pulsa em mim é simplesmente a vontade de poder-saber-viver... Quantos remorsos dos interditos, mais ainda do que foi explícito e pensar isto sou eu? esta cegueira iluminista que acredita SER? Ah! deusas! por quê de mim não te apiedas, por quê me permites tanto sofrer, sou das mulheres a mais débil, da espécie a mais sem TER!!!
Palavras confusas, num mundo de linhas retas... o que espero dos outros senão a descrença? Construo castelos de areia e moro em terraços suspensos.
Saudades dos que já se foram, e, porque não disse o quanto os amava? medo do presente e do que construo e rasgo... é mais ser a flor "egoísta" do Pequeno Princípe do que mostrar-me na imensidão da minha fragilidade... Devaneios, sonhos, irrealismos? Eu não acredito em nada que não a incerteza... Onde estás esperança, que da Caixa de Pandora escapastes? Não te encontro e sou só desesperança nesse mundo que é o meu vale, de flores, suplícios e mendicâncias: estou cansando de se ser orvalho: Brilhar dar vida na sombra e ser escuridão quando há claridade!!!

quarta-feira, julho 24, 2013

Me dá vontade de sair pelo mundo...

Me dá uma vontade de sair pelo mundo como uma nômade.
Sinto que certos espaços não me completam, não me fazem bem.
Esse padrão as vezes só serve para reproduzir o statu quo, e definitivamente não é isso que quero para minha vida.


Queria que todo esse meu otimismo libertário se transformasse em coragem e ousadia para sair loucamente pelo mundo, viajando, conversando... sem hora para voltar, sem compromisso, apenas vivendo o momento e contemplando a vida.

Não busco um mundo ideal, mas estou certa que este mundo, assim nos moldes que é, me traz infelicidade. Quero ir em busca do meu equilíbrio, e todos os compromisos agendados me impedem de ir além.


Quero ser Ismália, enlouquecer, sonhar...
quero subir ao céu, quero descer ao mar...
se minha alma subir ao céu, e o corpo descer ao mar???

Tão dificil lidar com desejos antagônicos e contraditórios. O desejo de ter desejo... é isso que sinto no momento.

O pessimismo da razão, o otimismo da vontade? Delirio por loucura, desejo por aventura.

Quero equilibrio, e não o encontro nesse mundo desequelibrado. Quero fugir, mas tanta coisa me mantêm, só queria saber o quê....

Será que eu caibo ainda em mim?
Será que vou me adaptar?

Estou numa prisão ou a prisão está em mim?
Sou tragédia, sou comédia? Ou sou meio e fim?
O que eu falo será que alguém ouve? Será que não está nem aí?

No espelho, o reflexo de alguém estranho a mim, que me olha com o medo do fim.

Eu, diante dos acasos, sou caso, sou vírgula, ponto ou reticências? Sou amor ou ódio? Rancor ou ilusão? Poesia ou teoria? Objeto direto ou indireto? Verbo? Sujeito? Processo?

Diante das coisas que digo por não dizer, que escuto por não ouvir, vejo por não ver, me pergunto, quem sou eu... sou o que ninguém vê?

Existe alguém dentro de mim que grita me pedindo socorro....

terça-feira, julho 09, 2013

A falácia da falta de estrutura e o corporativismo médico

Afinal, passar 6 anos na universidade e ainda se acharem incompetentes para trabalhar dois anos no SUS. Poxa vida...
Acho que a solução é trazer os médicos cubanos, já que os daqui não dão conta da tarefa!

"Um médico recém-formado (com 06 anos de graduação) não tem estômago suficiente para ver o povo caindo na USF (Unidade de Saúde da Família)."
Prefiro não comentar, mas se isso não for corporativismo e muito elitismo, não sei o que dizer.
Vergonha do Conselho Federal de Medicina do Brasil.

"Ainnnn, não posso ir para a USF, aquele povo é doente, não tenho experiência"
Estudante de Medicina reclamando de ir trabalhar no SUS em algum protesto... 
SEM COMENTÁRIOS.

Me pergunto, como os médicos são a favor do ATO MÉDICO?

Segundo eles, nem dão conta de ir trabalhar com tecnologia leve na atenção básica, imagina na média e alta complexidade, onde não existe território de referência, e os casos são geralmente de urgência e risco???

Poxa vida, acho que esses médicos brasileiros precisam passar 10 anos na Universidade para ver se aprendem alguma coisa útil, porque esses 6 anos só aprenderam o pensamento anti-sus e o modelo médico-assistencial.
Espero sinceramente que nesses dois anos de SUS, que os médicos vão atuar, aprendam caligrafia e a falar português.

Acho que um médico cubano falaria mais com o usuário do que um médico brasileiro que passaria 06 anos na universidade...

Todo esse movimento elitista e corporativista, principalmente do CFM e cia ilimitada, nos dá mais um motivo para defendermos a visão ampliada de saúde, em seu aspecto biopsicossocial, assim como defendido pela Reforma Sanitária.

Chega desse modelo médico-centrado e hospitalocêntrico e de complexo-industrial.

A saúde é composta por diversos campos do saber, mas ainda assim os médicos se acham o “dono do pedaço.

Mais valorização para o Assistente Social, para o Psicólogo, Educador Físico, Nutricionista, Enfermagem e tantos outros. Nossas categorias são capazes também da prevenção e promoção a saúde. Viva a multidisciplinariedade.

"Não da para trabalhar no SUS, não temos condições estruturais"
Médica indignada.

Tenho todo respeito a categoria médica, onde existem companheiros valorosos.
Mas esse discurso é no mínimo um bode expiatório para esconder o corporativismo e o lado anti-sus da categoria médica.

Eu aprendi na atuação em saúde, que Estratégia em Saúde da Família não precisa de grandes maquinários e equipamentos.

Um médico deveria saber dar um diagnóstico nem necessariamente ter uma ultrassom ou raio x, mas, parece mesmo que os 06 anos de graduação não são suficientes. Preferem expor o usuário a radiação.

Vou nem falar da obstetrícia e infectologia, onde os médicos ficam jogando pro lado e pro outro os usuários de alto risco.

Falta compromisso e vontade política da maioria dos médicos com a Saúde Pública deste país.
Já que o CFM é tão crítico, quando é que este vai emplacar a campanha de regular as formações profissionais em Medicina de acordo com as novas diretrizes nacionais para a formação curricular da saúde?

Para concluir por enquanto:
NÃO AO ATO MÉDICO!

EU APOIO O PACTO NACIONAL PELA SAÚDE.


Shellen Galdino.

segunda-feira, julho 29, 2013

Circulo do eterno retorno....



Nas voltas que dei e que fatalmente me levaram sempre ao círculo do eterno retorno... Não fujo dos outros! fujo de mim mesma, de como me forjei, do que busquei, onde coloquei meus desejos. O triste de tudo isto é ratificar a mediocridade do que se pensa Ser, em detrimento do ritmo frenético dos acontecimentos... Quantas frases/agressões ditas que são meras estratégias de fuga... Quantos silêncios, quando tudo o que há é vontade de expressar/viver...
Quantas décadas de intenso "investimento" na racionalidade quando "eu" só sou instinto, idílico, natureza: "sonhos de uma noite de verão"...
Para quê tanta literatura? ciência? niilismo? se o que pulsa em mim é simplesmente a vontade de poder-saber-viver... Quantos remorsos dos interditos, mais ainda do que foi explícito e pensar isto sou eu? esta cegueira iluminista que acredita SER? Ah! deusas! por quê de mim não te apiedas, por quê me permites tanto sofrer, sou das mulheres a mais débil, da espécie a mais sem TER!!!
Palavras confusas, num mundo de linhas retas... o que espero dos outros senão a descrença? Construo castelos de areia e moro em terraços suspensos.
Saudades dos que já se foram, e, porque não disse o quanto os amava? medo do presente e do que construo e rasgo... é mais ser a flor "egoísta" do Pequeno Princípe do que mostrar-me na imensidão da minha fragilidade... Devaneios, sonhos, irrealismos? Eu não acredito em nada que não a incerteza... Onde estás esperança, que da Caixa de Pandora escapastes? Não te encontro e sou só desesperança nesse mundo que é o meu vale, de flores, suplícios e mendicâncias: estou cansando de se ser orvalho: Brilhar dar vida na sombra e ser escuridão quando há claridade!!!

quarta-feira, julho 24, 2013

Me dá vontade de sair pelo mundo...

Me dá uma vontade de sair pelo mundo como uma nômade.
Sinto que certos espaços não me completam, não me fazem bem.
Esse padrão as vezes só serve para reproduzir o statu quo, e definitivamente não é isso que quero para minha vida.


Queria que todo esse meu otimismo libertário se transformasse em coragem e ousadia para sair loucamente pelo mundo, viajando, conversando... sem hora para voltar, sem compromisso, apenas vivendo o momento e contemplando a vida.

Não busco um mundo ideal, mas estou certa que este mundo, assim nos moldes que é, me traz infelicidade. Quero ir em busca do meu equilíbrio, e todos os compromisos agendados me impedem de ir além.


Quero ser Ismália, enlouquecer, sonhar...
quero subir ao céu, quero descer ao mar...
se minha alma subir ao céu, e o corpo descer ao mar???

Tão dificil lidar com desejos antagônicos e contraditórios. O desejo de ter desejo... é isso que sinto no momento.

O pessimismo da razão, o otimismo da vontade? Delirio por loucura, desejo por aventura.

Quero equilibrio, e não o encontro nesse mundo desequelibrado. Quero fugir, mas tanta coisa me mantêm, só queria saber o quê....

Será que eu caibo ainda em mim?
Será que vou me adaptar?

Estou numa prisão ou a prisão está em mim?
Sou tragédia, sou comédia? Ou sou meio e fim?
O que eu falo será que alguém ouve? Será que não está nem aí?

No espelho, o reflexo de alguém estranho a mim, que me olha com o medo do fim.

Eu, diante dos acasos, sou caso, sou vírgula, ponto ou reticências? Sou amor ou ódio? Rancor ou ilusão? Poesia ou teoria? Objeto direto ou indireto? Verbo? Sujeito? Processo?

Diante das coisas que digo por não dizer, que escuto por não ouvir, vejo por não ver, me pergunto, quem sou eu... sou o que ninguém vê?

Existe alguém dentro de mim que grita me pedindo socorro....

terça-feira, julho 09, 2013

A falácia da falta de estrutura e o corporativismo médico

Afinal, passar 6 anos na universidade e ainda se acharem incompetentes para trabalhar dois anos no SUS. Poxa vida...
Acho que a solução é trazer os médicos cubanos, já que os daqui não dão conta da tarefa!

"Um médico recém-formado (com 06 anos de graduação) não tem estômago suficiente para ver o povo caindo na USF (Unidade de Saúde da Família)."
Prefiro não comentar, mas se isso não for corporativismo e muito elitismo, não sei o que dizer.
Vergonha do Conselho Federal de Medicina do Brasil.

"Ainnnn, não posso ir para a USF, aquele povo é doente, não tenho experiência"
Estudante de Medicina reclamando de ir trabalhar no SUS em algum protesto... 
SEM COMENTÁRIOS.

Me pergunto, como os médicos são a favor do ATO MÉDICO?

Segundo eles, nem dão conta de ir trabalhar com tecnologia leve na atenção básica, imagina na média e alta complexidade, onde não existe território de referência, e os casos são geralmente de urgência e risco???

Poxa vida, acho que esses médicos brasileiros precisam passar 10 anos na Universidade para ver se aprendem alguma coisa útil, porque esses 6 anos só aprenderam o pensamento anti-sus e o modelo médico-assistencial.
Espero sinceramente que nesses dois anos de SUS, que os médicos vão atuar, aprendam caligrafia e a falar português.

Acho que um médico cubano falaria mais com o usuário do que um médico brasileiro que passaria 06 anos na universidade...

Todo esse movimento elitista e corporativista, principalmente do CFM e cia ilimitada, nos dá mais um motivo para defendermos a visão ampliada de saúde, em seu aspecto biopsicossocial, assim como defendido pela Reforma Sanitária.

Chega desse modelo médico-centrado e hospitalocêntrico e de complexo-industrial.

A saúde é composta por diversos campos do saber, mas ainda assim os médicos se acham o “dono do pedaço.

Mais valorização para o Assistente Social, para o Psicólogo, Educador Físico, Nutricionista, Enfermagem e tantos outros. Nossas categorias são capazes também da prevenção e promoção a saúde. Viva a multidisciplinariedade.

"Não da para trabalhar no SUS, não temos condições estruturais"
Médica indignada.

Tenho todo respeito a categoria médica, onde existem companheiros valorosos.
Mas esse discurso é no mínimo um bode expiatório para esconder o corporativismo e o lado anti-sus da categoria médica.

Eu aprendi na atuação em saúde, que Estratégia em Saúde da Família não precisa de grandes maquinários e equipamentos.

Um médico deveria saber dar um diagnóstico nem necessariamente ter uma ultrassom ou raio x, mas, parece mesmo que os 06 anos de graduação não são suficientes. Preferem expor o usuário a radiação.

Vou nem falar da obstetrícia e infectologia, onde os médicos ficam jogando pro lado e pro outro os usuários de alto risco.

Falta compromisso e vontade política da maioria dos médicos com a Saúde Pública deste país.
Já que o CFM é tão crítico, quando é que este vai emplacar a campanha de regular as formações profissionais em Medicina de acordo com as novas diretrizes nacionais para a formação curricular da saúde?

Para concluir por enquanto:
NÃO AO ATO MÉDICO!

EU APOIO O PACTO NACIONAL PELA SAÚDE.


Shellen Galdino.